Discurso de posse no Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres-MT
Sandro Miguel da Silva Paula
Digníssimo confrade Professor Doutor Aguinaldo Rodrigues da
Silva Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres, Confrade
Adilson Reis, Respeitáveis Confrades e Confreiras, Autoridades, Amigos e
Familiares.
Peço vênia aos presentes nesta
cerimônia para iniciar minha alocução, agradecendo aos amigos, confrades e
confreiras que me sufragaram, no dia 30 de maio deste ano e por unanimidade de
votos me elegeram sócio efetivo desta nobre ¨Casa do Saber,¨
Inicialmente rogo gratidão a Deus pela oportunidade de estar
presente e sendo instrumento de energias positivas, harmonia e paz.
A minha querida esposa Sueli Carioca todo meu respeito e
amor. Meu filho e escudeiro Diego Miguel Carioca e sua esposa Josiane Carioca,
por estarem sempre pertos.
A meus pais Cicera e Delmiro pelo refinamento moral e
intelectual que me concederam, a meus avós Dona Bilú, Francisco Mendes e Benedito
Tomé, e meus tios com os quais aprendi a ciência da humildade, sem ser servil.
Ao confrade Adilson Reis, nosso padrinho nesta cerimonia,
quero expressar minha gratidão por tê-lo como amigo.
Faço uso das palavras do escritor Gomes Soarez: (...). Um
guerreiro, que de batalha em batalha se defronta com a morte, não tenciona
fortuna. Quem faz do conhecimento uma paixão e uma causa para toda a vida não
mira o pagamento. O alvo, em todos estes casos, é a glória, reconhecimento e
recompensa superior a todos e quaisquer bens materiais.
No meu caso específico, acrescento a inaudita oportunidade
de aprender, obtida pela generosidade dos ilustres confrades e confreiras do Instituto
Histórico e Geográfico de Cáceres.
Como também daqueles que me inspiram até os dias de hoje meu
mestre e amigo Natalino Ferreira Mendes, Meu mestre e amigo Hênio Maldonado, a
professora Maria do Socorro que compartilhou sua paixão pela pesquisa e foi a
luz na minha formação como pesquisador e escritor.
Agradeço ao tempo por oportunizar a experiência de estar e frequentar
o mesmo ambiente de cultura, onde, mulheres e homens ilustres têm engrandecido
e perenizado a cultura da terra que viu nascer Emília Darci de Souza Cuyabano, Natalino
Ferreira Mendes, Frederico Rondon, Gabriel Pinto de Arruda. Sea Manuca, Sea
Jovita Pires de Souza, Luiz Geraldo da Silva, Lucindo Nepomuceno Cebalho, João
Inácio do Nascimento, Dona Góia, Jó, Beja,
Xá rufa.
Tenciono contribuir para divulgar o Instituto aos jovens cacerenses,
para que eles conheçam a história de nossa terra por meio do seu rico acervo,
convivam com os seus ilustres sócios, das mais privilegiadas mentes de nosso
estado.
É preciso que as novas gerações se acostumem a ver o
Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres como uma fonte para as suas
pesquisas, participem das palestras e atividades que hão de surgir, enriqueçam
as suas vidas por intermédio desta instituição.
Que na poesia de Airton Reis é: Ilha cultural, nascente do saber, solar do verbo ser. Tempo presente,
passado capitulado, instante atual. O futuro em eco institucional. (...)
estrofes do viver IHGC. Realizar. Integrar. Representar. Participar. Irmanar,
ler escrever.
Ao agradecer a honrosa presença de cada um invoco o
pensamento da Confreira Professora Doutora Olga Maria, “somos o embrião que aguarda o
momento de nascer para vislumbrar o mundo novo com seus próprios olhos”
pois nascemos a cada dia.
E os deixo na companhia de uma prosa da personagem real
Aninha Bananinha reverenciada na peça teatral Fantasmas de Vila Maria do
Confrade Aguinaldo Silva:
Sou
lenda, memória viva
Cultura
erguida do povo
Partituras
narrativas
De
um rincão de um mundo novo!
Meu
falar é genuíno
Cadjú,
pêtxe, xá comigo
Meu
povo, canta teu hino!
Tens
patrimônio benigno!
Muito
obrigado. ADSUM
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